sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Palácio


Sabia que apenas quando tu te sentisses segura, me darias o privilégio de fazer parte do teu palácio.
Foi numa noite sem estar á espera, na cama deitados, que a recitar um escrito, ainda não acabado, fui surpreendido. No meio do sentimento com que olhavas enquanto lias e o amor que continham as palavras que respiravam pela tua boca, fiquei sem que desses por isso, orgulhoso, acarinhado, amado, se houvesse necessidade de uma prova de amor, aquela foi mais que evidente.
No final das palavras lidas, partilhas-te a fortaleza, a chave do palácio onde a princesa se entrega aos seus sentimentos, onde o calor da lareira é testemunha da minha presença que se vai entranhando de forma natural, como um desenlace evidente da história linda que em conjunto vamos construindo.
Nessa noite ficou a promessa da passagem do rascunho para um papel limpo a fim de ser preservado no tempo e amado por quem o lê.
Assim aconteceu, a surpresa sem estar a contar, revelou-se num dia inesperado…
Lindo… somente lindo… a combinar com a escritora, além de algumas surpresas no texto e que me voltaram a deixar… assim… como ficamos quando a felicidade se espelha no olhar e nas mãos tremulas.
A acompanhar tinha uma prenda, fantástica, daquelas que perduram pelo tempo, as que guardam as memórias em papel, imagens da nossa história, da nossa vida.

1 comentário:

Carla Sousa disse...

Fico feliz por vocês!
Bjs*