segunda-feira, 31 de agosto de 2009

(...) Sometimes

you know, when I look deep in your eyes, I swear I can see your soul


There's a storm outside, and the gap between crack and thunder
Crack and thunder, is closing in, is closing in
The rain floods gutters, and makes a great sound on the concrete
On a flat roof, there's a boy leaning against the wall of rain
Aerial held high, calling "come on thunder, come on thunder"

Sometimes, when I look deep in your eyes, I swear I can see your soul
Sometimes, when I look deep in your eyes, I swear I can see your soul

It's a monsoon, and the rain lifts lids off cars
Spinning buses like toys, stripping them to chrome
Across the bay, the waves are turning into something else
Picking up fishing boats and spewing them on the shore

The boy is hit, lit up against the sky, like a sign, like a neon sign
And he crumples, drops into the gutter, legs twitching
The flood swells his clothes and delivers him on, delivers him on

Sometimes, when I look deep in your eyes, I swear I can see your soul
Sometimes, when I look deep in your eyes, I swear I can see your soul

There's four new colors in the rainbow
An old man's taking polaroids
But all he captures is endless rain, endless rain
He says listen, takes my head and puts my ear to his
And I swear I can hear the sea

Somtimes, when I look in your eyes I can see your soul
(I can reach your soul)
(I can touch your soul)
Sometimes

domingo, 30 de agosto de 2009

(...) A vida Secreta das Palavras


Resolvi ver hoje, talvez não fosse o dia mais indicado, mas foi quando a vontade imperou.
O filme, A vida Secreta das Palavras, muito bom mesmo.
Duas vidas, que se dirigiram ao encontro uma da outra sem que nada o fizesse prever. Problemas distintos que os afectaram.
O amor puro que sentiram.
A dada altura nos devaneios que ele oferecia disse qualquer coisa como:
- Fugíamos já e levava-te para uma ilha deserta, ao pé da praia deitado na rede, apreciava a tua beleza e deliciava-me com o som da tua voz.
As palavras não foram bem estas mas o sentimento foi.
O filme é repeleto de palavras quase poéticas, intensas e sinceras nos sentimentos apresentados.
Não concordo que seja um filme triste, na verdade foi uma alegria ver, porque triste é a mordaça que nos impede, de vez em quando, de exprimir os sentimentos, as vivencias, as vontades, as carências e os sentimentos. Eles com todos os handicapes, foram capazes.

sábado, 29 de agosto de 2009

De cor...

Porque a música parece-me boa... porque de facto é assim...

E não sabia...


Sei de cor
cada traço
Do teu rosto
Do teu olhar.
Cada Sombra
Da tua voz.
E cada silêncio
Cada gesto que tu faças
Meu amor sei-te de cor

Sei
Cada capricho teu
E o que não dizes
Ou preferes calar.
Deixa-me adivinhar
Não digas que o louco sou eu
Se for tanto melhor
Amor sei-te de cor

Sei
Por que becos te escondes.
Sei ao pormenor
O teu melhor e o pior.
Sei de ti mais do que queria
Numa palavra diria
Sei-te de cor

Sei
Cada capricho teu
E o que não dizes
Ou preferes calar.
Deixa-me adivinhar
Não digas que o louco sou eu
Se for tanto melhor
Amor sei-te de cor

Sei de cor
Cada traço
Do teu rosto
Do teu olhar.
Cada Sombra
Da tua voz.
E cada silêncio
Cada gesto que tu faças
Meu amor sei-te de cor

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Há noites assim

Assim, onde the party começa, calma e descontraída.
Passeios corridos, olhares estranhos, quentes e envolventes.
O povo passa quase como acessório, palavras normais, sinais, a roupa reparada, mas não preparada.
Corria água naquele riacho pequenino, pura, sempre própria para consumo. O álcool acompanhando o ritmo das danças, gaseificando a necessidade de ultrapassar limites definidos e proibidos.
A transição da noite começa a ser feita, existe a altura em que o ser quase dorme, mas de um clique, vem-se, depois de um sono fictício, acorda pronto, … mais pronto que nunca e vai, louco, noite dentro, viajar no prazer de estar, ouvir, sentir…
Álcool, muito e bom, pensamentos, loucuras, roubos de beijos perdidos no meio de copos e corpos. Enfim, horas passaram, conversas, tertúlias, devaneios em caminhos onde só a lua e as estrelas penetram.
Línguas em sistema de comunicação, unidas naquela passagem linguística. Putos sentados, baralhados, interessados talvez.
Os muros que terminam arrastando corpos ardentes de desejo. what do you want?
A lua, observa no seu terminar nocturno, o louco desejo, acompanha atrapalhada e escondendo-se atrás do amanhecer, acaricia a chegada dos corpos.
Maldita cocaína. Na louca chegada, escondendo o pensamento … “senta-te.”, ouviu-se…
A loucura em fogo, uniu, marcou o desejo, transformando o olhar…

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Is just a story I

Ela embevecia o pensamento, no instante em que olhava distraidamente para o alto de qualquer objecto insignificante. A sua perfeita harmonia entre o ser e o estar, entre cada palavra dita ou ouvida, redundava num estranho sentimento de pesquisa diária. Cada pedaço, era mais um fragmento de conhecimento e de mistério. A curiosidade e o êxtase, arrebataram-no numa busca incessante em prol do prazer que cada palavra, cada simples palavra, que perfumava o ambiente e o espírito, lhe trazia.

A razão de o ser era estranha e quase incompreensível aos olhos de quem, como eu, racionaliza cada parte do dia dedicando-a quase em exclusivo ao prazer de cada momento. Mas o momento deixou de ser um momento só e passou a ser um conjunto indubitável de fantásticos instantes. Múltiplos prazeres aconteciam.

Basta o mexer, uma feição, um balbuciar que fosse, foi único, cada um desses momentos. A capacidade quase afrodisíaca de ter uma interpretação para cada tema, sustentada numa singela capacidade intelectual, a que, por interesse ou simples degustar de cada sílaba, eleva a um estado apoteótico cada minuto passado na presença.

Dias e dias foram passando, semanas, meses, anos sem que percebessem sequer o que se estava a criar. Algo intenso na sua forma e profundo no seu sentir. A negação patenteada no presente do indicativo, eliminava quase por completo a possibilidade de evolução do que pairava no ar. Sem se aperceberem, foram criando um mundo de confidências e folias, um mundo que entendiam e que controlavam.

Mesmo quando se descontrolaram, foi controlado. Cada frase, cada olhar, cada gesto e carícia parecia ensaiada, destinada a ser imortalizada.
Imortalizada ontem, hoje e amanhã...

Vozes, outras, sem que de forma directa chegassem até eles, conspiravam preconceitos, embeberam-se certamente de insinuações e tertúlias malvadas, … os outros, as outras, … nada que perturbasse o mundo restrito onde só eles tinham acesso.

É visto hoje com mais clareza o dia e com mais beleza a noite, em suma a vida, e a ela se deve a evolução, quer da pessoa, quer da alma.

Comparando ao inevitável, “O Clube dos Poetas Mortos”, onde recitavam Poesia, a vida existe em cada momento, in the box, somos os poetas e a nossa poesia o carpe diam.
Em vez de “Death poets society”, pode ser “Very alive poets”
I know very well what I want, and when I forgot, I ask you
Because:
Às vezes não sei como definir, essa vontade de partilhar tudo, de comunicar, de discutir, de apreciar, de surpreender, de agradar, de estar…
Is a story, just a story, who knows… the story… that.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Just for you


É fácil sentir e perceber
É fácil perdoar e receber.
É fácil dar com paixão
É fácil o sexo e os vícios,
Difícil… difícil é ser feliz e Amar

ONE MOMENT, ONE DAY, JUST ONE BEHIND ANOTHER

Todos os dias são dias de comemorar, basta seres feliz, basta ser feliz, basta sermos felizes.

ENJOY EVERY MOMENT, AND BE HAPPY AT LEAST, IN ALL THE GOOD TIMES OF THE DAY

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Just Nuwanda



Sou o hoje,
o hoje é sempre bom
e quando não o é...
… é efémero,
logo com forte probabilidade de se alterar rapidamente
e voltar a ser

Um Bom Hoje

Just Nuwanda


Os devaneios provenientes do conjunto avassalador, Homem/álcool são o sossego da alma a libertação do espírito no levitar de um novo renascer.

Não me lembro do "tempo"



Não recordo o dia, nem sequer vejo a pessoa.
Foi um corpo estranho que invadiu o mundo sem sequer pedir permissão.
O tempo, o que faz o tempo!
Foi correndo por ai fora, dias e dias, percorrendo um caminho longo, de interesses e encontros.
Os ideais antagónicos, foram sendo conquistados, não eram originais, apenas uma forma de controlo, talvez…
A forma de persuasão, começou a dar frutos e a abertura foi sendo maior. A confidencialidade, um ponto muito forte, a forma como se sente total confiança para falar sobre tudo, onde nada era tabu.
Afinal o que supostamente seria oposto, veio a verificar-se idêntico, eles partilhavam ideias e ideais, sonhos, “cusquices”, enfim, histórias.
As intromissões no privado das vidas, sem reservas, apenas o gosto por partilhar e o gosto por se sentir ouvido.
O riacho foi-se transformando em rio e as “exigências” foram crescendo. O “convívio” foi crescendo intenso e viciante.

1 Minuto era 1 minuto, aproveitado em prol das necessidades que foram sendo incutidas pela mente. Mentira ou verdade, sei lá… a seu tempo se verá, what fuck is this.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

RE: A Mente

Gostei muito de um "comentario" que me fizeram sobre, A Mente.

"A mente pode ser comparada ao universo, sabemos que está lá, mas não sabemos o que contêm nem até onde pode ir.

Distingue-nos enquanto indivíduos, protege-nos de nós próprios, dos receios e frustrações mais profundos.

Engana-nos, ao conseguir relegar para bem fundo os aspectos negativos e deixando à flor da pele e de todos os sentidos, o que nos faz melhor.

Um dia convence-nos que é mesmo isso que estamos a sentir e no seguinte baralha tudo e deixa-nos a reflectir sobre o passado, o presente e o futuro, os prós e os contras, quem fui, quem sou e quem serei…"

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A Mente



A mente.
Um vasto lugar desconhecido, rodeado de incertezas, sem final anunciado, com capacidades múltiplas de associar todos os sentidos do Homem, mas sem que o Homem perceba o seu sentido.


A mente.
Contem toda a actividade de entendimento, de espírito, de intelecto, do pensamento, das memórias e lembranças. Lá que concretizas a definição do teu estado de espírito e decide qual a intenção ou com que intuito, evolui o teu pensamento e define o propósito. Imagina e compreende.


A mente.

É estranho o facto de não a conheceres nem a reconheceres, é estranho que nos baralhe e nos minta.
Tudo nos mostra mas também nos esconde a verdade, quando essa mesma verdade é visível de várias formas e tende para várias definições.

A mente.

Primeiro de muitos, espero :)

Não sei o que se irá passar aqui, apenas sei que tenho necessidade de transportar o que me vai para algo ou para alguém.

Se assim é, num secreto ninho de palavras, passarei a reproduzir o que me der na real gana, sem consequências, sem preconceitos, sem medos.

Only…

Carpe diam... sease the day

domingo, 9 de agosto de 2009

Perdido


Foi sem querer e sem fazer nada por isso que a dada altura me vi perdido no meio de uma encruzilhada. Foi sem eira nem beira que me senti, quando me deparei com algo tão intenso como o que me aconteceu.
Enfim a música resolve alguns problemas, suaviza, explora e acalma a alma, mas um dia...