quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Há noites assim

Assim, onde the party começa, calma e descontraída.
Passeios corridos, olhares estranhos, quentes e envolventes.
O povo passa quase como acessório, palavras normais, sinais, a roupa reparada, mas não preparada.
Corria água naquele riacho pequenino, pura, sempre própria para consumo. O álcool acompanhando o ritmo das danças, gaseificando a necessidade de ultrapassar limites definidos e proibidos.
A transição da noite começa a ser feita, existe a altura em que o ser quase dorme, mas de um clique, vem-se, depois de um sono fictício, acorda pronto, … mais pronto que nunca e vai, louco, noite dentro, viajar no prazer de estar, ouvir, sentir…
Álcool, muito e bom, pensamentos, loucuras, roubos de beijos perdidos no meio de copos e corpos. Enfim, horas passaram, conversas, tertúlias, devaneios em caminhos onde só a lua e as estrelas penetram.
Línguas em sistema de comunicação, unidas naquela passagem linguística. Putos sentados, baralhados, interessados talvez.
Os muros que terminam arrastando corpos ardentes de desejo. what do you want?
A lua, observa no seu terminar nocturno, o louco desejo, acompanha atrapalhada e escondendo-se atrás do amanhecer, acaricia a chegada dos corpos.
Maldita cocaína. Na louca chegada, escondendo o pensamento … “senta-te.”, ouviu-se…
A loucura em fogo, uniu, marcou o desejo, transformando o olhar…

1 comentário:

anjo disse...

simplesmente fantástico!!!!!!!!!!!
só por estes fantásticos textos,se te conhece-se passava a noite contigo :))))