quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Encontrei...



Ela é linda…
Procurei e encontrei.
É diferente sem dúvida, eu conheço bem e nos seus olhos descobri uma razão. Quem sabe se um destino profetizado, ou a confirmação de um longínquo observar.
Sei onde encontrei, sei o que senti, vejo na sua boca as palavras que sempre apeteci.
É muito bom para mim, estou a sentir, vou até ao fim e vou trata-la bem, para que ela não tenha medo, nunca tenha medo.
Não tenho medo nem receio de morrer, não vou gaguejar nem perder os sentidos, apenas quero respirar o mesmo sopro, filtrado na beleza do seu mirar.
A mordaça não existe, apenas as palavras, o tempo, os olhares, os jantares, as conversas que aconchegam, que acalmam e circundam.
É um prazer… sempre… encontrei e descobri…

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Navegar



A “loucura” saudável anda por ai.
Porquê?!!!!! Sei lá. Nem quero saber. Basta estar e sentir, basta ser e ouvir.
Entrar num qualquer Titanic, voar de braços abertos, aconchegados ao corpo, com o vento a acariciar, ao sabor do espírito na proa do nosso navio.
Sobreviver aos icebergs, ás tempestades, enfim á asfixia que falas. Não encher tanques até afundar, mas vedar ás impurezas, para que ao contrário do filme a história continue, linda e nossa.
Correr á noite, á luz da lua, luz que incide na beleza da perfeição do olhar.
Nem sei, mas o frio não arrefece, e o “perigo” não se sente.
O navio imenso, alberga tudo e todos, muitas histórias, toda uma mescla da sociedade, apenas a liberdade fará com que, cada uma das biografias seja emancipada de preconceitos e bafejada pelo destino que os actos próprios da navegação queira conduzir.
Não sou marinheiro, nem guerreiro romano, mas sou um lutador, sem medo de caminhar pelos mares que ainda não conheço, auxiliado pelo sentimento nutrido á conta da força que transpira da vossa alma.
A responsabilidade é muita e o navio grande, mas a condução segura e a união fará com que chegue a bom porto.

“You are safe in my heart.
And my heart will go on and on.”

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Friends


É em certas alturas da vida que descobrimos, ou redescobrimos, os nossos amigos e ordenamos as nossas amizades.
Nem sei como lhes hei-de agradecer, apenas espero que não me desiludam e que eu não os desiluda, e até agora só tenho uma palavra. Obrigado. Obrigado por serem amigos, obrigado por me aceitarem, obrigado por estarem cá, obrigado pelos pensamentos e pelas reflexões.
Não esquecer dos amigos externos á família mas não esquecer também dos amigos, Família. Uns importantes porque estão contigo quando são chamados, outros porque estão comigo pela proximidade familiar.
Mas o importante em todos eles, é que me aceitam, aceitam tal e qual como sou, com defeitos e feitios, com virtudes e mais feitios.
Depois ainda existe o amigo, às vezes injustamente esquecido, mas tão presente naquilo que sou e naquilo que quero ser, o amigo oculto, o amigo presente, o amigo que não me abandonará mesmo quando as acções contradizem os seus ensinamentos, o amigo que compreende e me aceita incondicionalmente, o amigo que me acompanha de forma invisível, e que não me abandonará. Jesus, eu sei, obrigado meu Amigo.
Na nossa vida também temos “o” amigo, aquele amigo próximo o amigo que reconforta e nos abraça, aquele que damos e recebemos, aquele do qual queremos um abraço e um aconchego, aquele pelo qual sentimos os desejos e prazeres terrenos, aquele que queremos sempre estar. Obrigado, you are amazing.
This is the life, my life, I just want to be happy. Thank you my friends.

sábado, 19 de setembro de 2009

First date


A cumplicidade de um telefonema, a marcação, a espera por um momento foi crescendo, hora a hora, minuto a minuto cada segundo.
O som da campainha soou, o bater do coração cresceu ao ritmo de uma corrida desenfreada.
Abre-se a porta, do nada o rosto aparece, deslumbrante e com uns olhos cintilantes, a admiração apanhou o corpo e a alma.
O momento único, o primeiro após o álcool, a tremedeira, o desejo pairava no ar. O beijo com o coração acelerado. O beijo. Aquele.
Não havia muro que terminasse, o tempo parou, o mundo deixou de girar. Os vícios foram o momento de descontracção e adaptação, a música, aquela música. O corpo, aquele corpo. As palavras, que palavras. Não existia nada, apenas quatro paredes ao alto, testemunhas do encontro, do prazer, do auge do desejo. Mutuo, a palavra, dois em um, o desejo, vaticinava o ambiente criado, uma atracção impossível de contrariar.
Foi e será inolvidável cada um dos instantes passados em comum.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

(...) Maria João & Mário Laginha - Beatriz

Apenas porque gostei, a envolvência, o espectáculo colateral, a voz, as expressões faciais, o sentimento, enfim, Maria João e Mário Laginha.



quarta-feira, 2 de setembro de 2009

(...) Filhas do Latim


Olho para a lua
Espelho da alma
Estrela que acompanha
Numa paz que acalma

Luz macia
Como a tua voz
Ouvida no mar
O som que compôs

A promessa quebrada
Por puro prazer
Deleito do espírito
Imaginação a te ver

Não sabia do texto
Palavras para quê
Sintonia apurada
Sem como nem porquê

Não sei que escrever
Está tudo assim
Não sei que fazer
Às filhas do Latim

A palavra da noite
Por um novo amanhecer
Obrigado meu “anjo”
Que me faz reviver

Sei que não sei
Sei que não devia
Pedir mais uma escrita
Feita á luz do dia

Esquecer o juramento
Feito pela última vez
Á sombra da árvore
Viciada de porquês

Talvez não devesse
Mas preciso
Encontrar o caminho
Encontrar o meu riso

Partilhar recordações
Dormir no seu descanso
O regresso do anjo
Que no sono alcanço

terça-feira, 1 de setembro de 2009

(...) O Mar, "água", "areia" e vida


“Olhando para o mar com um ar abstraído, talvez inundado por pensamentos e sensações, encontra ou observa a paz e a sensibilidade, proporcionando reflexões ponderadas…”

“Ele”, transborda emoções, apenas o vento o move, anda perdido como a “água” que nele jaz, ao sabor do vento, ou quem sabe dos pensamentos. De facto é difícil, adormece na paz que lhe trás o sono, acorda com a invasão de personagens indesejadas, abordando temas diversos, sem sentido, sem conteúdo.
Não, não, não queria mais esse fardo, “ele”, não se importa de dar, desde que também receba algo bom, com conteúdo, carinho, e não sinta que apenas tem obrigação de deixar todos os personagens felizes sem que nada receba de bom.
Tranquilo está, empurra, penetrando com a agua suavemente nas areias da praia, quase que descansando numa passagem poética, do acarinhar da areia, que não lhe dá nada mais do que “ele” precisa, deixa-o acarinhar dando-se no mesmo sentido.
É uma relação que não precisa de palavras, apenas gestos, o friccionar mútuo, transmitindo sensações, um abraço figurado, que ambos gostam, ambos querem, ambos precisam.
Certamente que no dia em que os trejeitos não existirem, teriam a capacidade impossível de se expressarem, sem colocar o silencio como imprescindível para que possam pensar, reflectir, acarinhar. Mesmo sem a envolvência da presença entre ambos, é possível que o mar, na junção da água com a areia se revele nos impossíveis da voz e das palavras.

Palavras é o que “ele” aguarda desesperadamente, quase como quem espera pela vida, a vida aguarda pacientemente uma palavra, mesmo que vazia ou solta, apenas a quebra de uma promessa, um aconchego, quase como o abraço do mar que enrola na areia.