sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Emprego, eu e a Princess


Ir trabalhar todos os dias nos últimos meses, nem sempre foi "fácil", nem sempre "quis", nem sempre "consegui", nem sempre foi "bom", muitas vezes foi mesmo um "sacrifício".
Há vais razões que contribuem para tal:
- Falta a minha Princesa
- Falta visão politica no combate ao desemprego
- Faltam medidas efectivas que sejam impulsionadoras da criação de emprego - Empresas
- Faltam medidas efectivas que sejam impulsionadoras da procura de emprego - Desempregado
- Falta agressividade
- Falta desburocratizar
- Falta uma resposta rápida ás empresas
- Falta responsabilizar as empresas que não cumprem
- Falta exigência para com o desempregado
- Falta um combate sem tréguas para com a subsidio-dependência, empresas/desempregados
- Falta acabar com a vergonha do Rendimento Social de Inserção
Enfim, falta tanto e a única coisa que interessa ao poder, actual e anteriores, neste país são os números, as estatísticas e não o verdadeiro combate ao desemprego.
Na minha humilde opinião, eu digo que 60% do desemprego no país não existe, é fictício. É apenas um meio para alcançar um fim diferente do emprego.

Mas apesar de toda esta porcaria,
Há dias em que existir neste mundo ganha um novo sentido.
Hoje 6 pessoas e por consequência 6 famílias ganharam um EMPREGO.
Ganharam, porque ter um emprego, é ter independência, é ter comida na mesa, é ter uma casa, é ter saúde, é ter sabedoria, é ter objectivos, é ter perspectiva, é valorizar, é ganhar direitos e ter obrigações, é viver e é estar vivo.
E ganharam porque, eu fiz um bom trabalho, fiz bem o meu trabalho, não pensei em burocracias, não pensei em estatísticas, fugi um pouco ás regras, tinha uma boa empresa logo uma boa oferta, tive um bom parceiro de trabalho porque nada se constrói sozinho.
Hoje vi algo que já não via há muito tempo, hoje vi alguém chorar porque não ganhou um emprego.
Hoje fui feliz na minha existência pessoal e profissional.

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